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Archive for janeiro \12\-03:00 2024

A obra cinematográfica pretende cativar um grande público em janeiro de 2024, o mesmo feito realizado por “Nosso Lar”, nos idos 2010.

Estreia nos grandes cinemas de todo o país, em 25 de janeiro de 2024, o longa “Nosso Lar 2: Os Mensageiros”, mas a pré-venda de ingressos estará disponível um pouco antes, a partir do dia 11. A narrativa, como é de se esperar, apresenta possibilidades de engrandecimento dos conhecimentos da doutrina espírita e de nossa trajetória terrestre e espiritual, abraçando temáticas como a vida após a morte, o planejamento da reencarnação, a mediunidade, a necessidade da autorresponsabilidade e a importância de serem superadas mágoas pretéritas.

Orientado pela obra homônima “Os mensageiros”, o filme possui o mesmo protagonista de outrora, André Luiz, interpretado Renato Pietro, o qual, junto a um grupo de espíritos emissários advindos da cidade espiritual nomeada “Nosso Lar” e sob comando de Aniceto (Edson Celulari), unem-se no intuito de conhecerem e auxiliarem os irmãos encarnados que seguem por caminhos que não aqueles combinados de antemão para seus projetos reencarnatórios. Trata-se, por exemplo, do caso de Otávio (Felipe de Carolis), espírita desde a tenra idade, que não cumpriu as tarefas mediúnicas programadas para ele. Outrossim, foca em Isidoro (Mouhamed Harfouch), incumbido da direção de uma casa espírita onde seria uma oficina espiritual na Terra; e em Fernando (Rafa Sieg), empresário encarregado pelo subsídio de um projeto de criação de uma oficina espiritual na Terra.

Para além da profundidade do enredo, destacam-se atuações de peso do cenário artístico nacional, os quais contribuem para a solidez e o entretenimento da narração dirigida por Wagner de Assis, tais como Fábio Lago, Vanessa Gerbelli, Julianne Trevisol, e Fernanda Rodrigues no papel de Isis. Notam-se, ainda, as estrelas Aline Prado, Nando Brandão, João Barreto, Letícia Braga e Camila Lucciola, além da participação especial de Othon Bastos e Ju Colombo, que vêm a condecorar a obra. 

Como se percebe, “Nosso Lar 2: Os mensageiros” destina-se a todos aqueles que buscam reflexões acerca da própria existência e de seus propósitos. Ademais, desperta interesse e boa discussão nos expectadores os quais apreciam e valorizam o cinema nacional.

Assista ao trailer do filme clicando em:

Fonte:

https://www.uemmg.org.br/noticias/filme-nosso-lar-2-os-mensageiros-estreia-em-janeiro.

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Por Carlos Gomes

A veneranda Joanna de Ângelis, através das mãos abençoadas de Divaldo Pereira Franco nos apresenta uma obra dentro da “série psicológica” com o título Momentos de saúde e de consciência, com o objetivo de auxiliar o nosso aprimoramento moral, rumo à evolução.

Nesse livro, no capítulo onze a mentora nos chama a atenção para a questão da consciência em nosso processo evolutivo.

A autora aborda a importância de realizarmos o nosso melhor nessa encarnação, atendendo à lei divina ou natural que, segundo a pergunta 621, de O livro dos espíritos, está escrita na própria consciência.

Mesmo assim faz-se mister despertar a consciência para a vida verdadeira, desenvolver a nossa responsabilidade a respeito dos próprios atos, fazendo desabrochar esses Códigos Divinos que jazem em germe no ser.

Joanna reafirma que o destino do homem é a perfeição, e que o tempo para alcançá-la, depende da vontade e do livre-arbítrio.

Partimos todos da mesma origem, como seres simples e ignorantes, mas, ao experienciar a vida vamos aprendendo o que é lícito, ou não.

Com o tempo, diz a mentora, aprende-se a optar pelas ações que proporcionam ventura, bem-estar, sem os efeitos perniciosos, desgastantes e afligentes. Respondendo, cada um, pelas decisões e atitudes que se permite.

Optar pelo bem é um aprendizado, entendendo que o BEM é tudo aquilo que está conforme as leis de Deus, enquanto que o MAL, decorrente da ignorância primitiva, é contrário à Lei do Progresso, impossibilitando ao indivíduo ser feliz.

Sendo assim, cabe-nos, como espíritos encarnados, nos esforçarmos por romper os elos com a retaguarda e avançar nas experiências iluminativas.

A dificuldade se encontra na viciação já instalada. Alimentamos sempre os mesmos pensamentos, fazemos as mesmas escolhas e reagimos do mesmo jeito, na maior parte das vezes. Então, onde está a mudança? Evolução não significa, necessariamente, quantidade de encarnações, mas sim, a qualidade, ou seja, o que se faz em cada uma delas, com o objetivo de se obter resultados diferentes e condizentes com as leis divinas.

Com o despertar da consciência, passamos a descobrir tesouros preciosos à nossa disposição, para utilizá-los em infinitos benefícios e, aos poucos, começar a fruir prazer e alegria no fazer, principalmente no ato de servir, desde que haja a vontade, grande propulsora de novas ações.

E a origem de tudo está no pensamento. Pensar no bem, planejar o bem para cultivar valores reais. É preciso descobrir as incalculáveis possibilidades de se realizar ações no bem. Este é o estado natural da SAÚDE, segundo a autora.

Ao nos esclarecer que enfermidade é acidente de percurso, Joanna nos convida a examinarmos com atenção e cuidado a nossa caminhada nessa existência, a exercitar o pensamento, canalizando-o sempre para o bem-estar nosso e o do próximo e realizar ações para esse fim, pois, cada um de nós é luz, avançando para a Grande Luz.

Sejamos luz! Porque assim nos asseverou o Mestre: “Vós sois a luz do mundo” (Mt 5:14).

Aprendamos a verticalizar nossas aspirações, aumentando os sentimentos bons, indo em direção à Inteligência Suprema e Causa Primária da Criação: DEUS.

Tudo posso, se eu quiser; tudo conquisto, se me dispuser a isso. Então, rememorando a exortação de Jesus: Brilhe a vossa luz! (Mt 5:16)

Referências:

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos de saúde e de consciência, pelo Espírito Joanna de Ângelis. 3ª ed., Salvador: LEAL, 2022.

KARDEC, Allan. O Livro dos espíritos, tradução de Guillon Ribeiro. 93ª ed., Brasília: FEB, 2013.

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Resenha literária do livro O Novo Testamento em seu ambiente social

Por José Márcio de Almeida

Título: O Novo Testamento em seu ambiente social

Título original: The new testament in social environment

Assunto: Novo Testamento

Autores: David L. Balch e John E. Stambaugh

Tradutor: João Rezende Costa

Número de capítulos: 06

Número de páginas: 176

Coleção: Bíblia e Sociologia

Ano de publicação: 1996

Edição: 2ª (2008)

Editora: Paulus

ISBN (Brasil): 978-85-349-0642-5

ISBN (Estados Unidos): 0-664-25012-2

O Novo Testamento em seu ambiente social é uma obra que sintetiza os resultados da pesquisa acadêmica recente e que tem por objetivo colaborador com o leitor para a compreensão do relacionamento entre os cristãos da antiguidade com/e o mundo que os cercava.

Consideram os autores da obra que, para se estudar o Novo Testamento, faz-se determinante conhecer os aspectos político, religioso e social da Palestina e das cidades do império romano, porque a mensagem cristã, de início pregada nas aldeias da Galiléia e da Judéia, logo se espalhou por todo o mundo greco-romano no mesmo período que os livros do Novo Testamento estavam sendo compostos.

A obra apresenta inúmeros e novos elementos que sobremaneira contribuem para o entendimento do relacionamento entre os cristãos primitivos e o mundo em que viviam, e, como o próprio título sugere, como essa relação se deu em face de um contexto social, político, econômico e religioso volátil na Palestina do séc. II a.C. até meados do séc. II d.C., no reinado do Imperador Adriano.

Na introdução, o editor geral, Wayne A. Meeks, destaca que a cooperação entre os historiadores e estudiosos de Roma, do Cristianismo, do Novo Testamento, da Igreja, do judaísmo e da literatura, têm contribuído para tornar acessível toda essa enorme gama de informações, aduzindo que a Coleção Bíblia e Sociologia, a qual pertence a obra em resumo, nesse diapasão, colhe os frutos dessa colaboração o que permitirá aos leitores e estudiosos estabelecer um diálogo plural e de fronteira dos atuais estudos acadêmicos. Por fim, faz uma sucinta apresentação dos autores: David Balch[1] e John Stambaugh[2].  

No prefácio, os autores apresentam as justificativas e os objetivos da obra, reiterando, como determinante, o fato de que a mensagem cristã, inicialmente pregada nas aldeias da Galiléia e Judéia e depois em Jerusalém, logo se espalhou por todo o mundo greco-romano na época em que os livros do Novo Testamento eram desenvolvidos.

Que em O Novo Testamento em seu ambiente social, serão abordados os aspectos político, religioso, econômico e social da Palestina e das cidades do império romano, sintetizando os resultados da recente pesquisa acadêmica para ajudar o leitor a entender o relacionamento entre os cristãos mais antigos e o mundo que os cercava.

Também fazem uma sucinta apresentação dos temas que serão abordados em cada capítulo e, ao final, tecem os agradecimentos àqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, para que a obra viesse à lume.                                                                    

No capítulo 1, a obra revisa o fundo histórico do Oriente próximo desde o séc. III a.C. até o reinado de Adriano (séc. II d.C.), quando o judaísmo perdeu sua identidade específica na Terra Santa e quando se completou o Cânon do Novo Testamento. Faz também o levantamento das organizações políticas e jurídicas do império romano à medida que afetavam a Palestina e o império em seu conjunto.

As informações seguintes, constantes deste capítulo, merecem ser destacadas, visto que determinantes para uma compreensão ampla deste contexto.

1. A região do oriente próximo, onde está situada a Palestina, à época do nascimento de Jesus, já contava oito séculos de contato ininterrupto com a cultura grega, que exerceu forte e ampla influência. Após a morte de Alexandre, em 323 a.C., o império macedônico foi desmembrado em três partes: o Egito, ficou sob o controle de Ptolomeu; a Síria, Mesopotâmia e Pérsia, com Seleuco; e, a Macedônia e Grécia, com Antígono; nestes reinos, a elite grega governava uma população mista de gregos e nativos.

2. O mundo helenístico entrou em contato direto com o império romano no final do séc. III. Em 64 a.C. o general romano Pompeu ocupou o território selêucida, aboliu a monarquia e transformou a região em província romana. A região da Palestina esteve, entre 320-142 a.C., sob o domínio dos Ptolomeu e dos Selêucidas; entre 142-63 a.C., sob o domínio dos Hasmoneus e entre 63 a.C.-66 d.C., sob a dominação romana.

3. Segundo os evangelhos, Jesus nasce um pouco antes da morte de Herodes, o Grande, em 4 a.C. O reino de Herodes, o Grande, é divido entre seus filhos: a Judéia e a Samaria, com Arquelau; a Galiléia e a Peréia, com Herodes Ântipas; e, a parte nordeste do reino, com Filipe. Herodes Ântipas governou a Galiléia como tetrarca até o imperador Gaio depô-lo em 39 d.C., tendo como súditos Jesus de Nazaré e João Batista.

4. A política oficial dos romanos era escrupulosa em manter a autonomia judaica em assuntos religiosos e em permitir a judeus de todo o mundo apagar a taxa anual para manutenção do Templo. Nenhum dos governadores da Judéia entre 6 e 66 d.C. parece ter sido notável pelo tato. 

5. Entre 41 e 44 d.C. Agripa reinou na Judéia. Após a morte deste, o imperador Cláudio fez a região da Judéia, novamente, uma província romana, exercendo um sólido controle sobre região, frustrando as expectativas nacionalistas judaicas. 

6. Em 66 d.C. eclode a grande revolta judaica contra a dominação romana que foi controlado em 70 d.C. quando Tito submete Jerusalém.

7. Em 73 d.C. cai Massada o último reduto de resistência. O resultado foi a destruição total do Templo, a supressão do sacerdócio e do Sinédrio e a conversão da taxa anual de manutenção do Templo para a manutenção do culto de Júpiter.

O capítulo ainda aborda, nos tópicos cidadania, legislação e jurisdição, poder de polícia e penalidades, aspectos das legislações romana e local.                                             

No capítulo 2, os autores examinam o contexto em que se deu o crescimento do cristianismo por todo o império romano, quais eram os meios de comunicação disponíveis e a maneira como estes facilitavam a difusão, geográfica e espiritual, de seitas religiosas e filosóficas, do judaísmo e do cristianismo.

Importa destacar que neste capítulo, Balch e Stambaugh se valem dos relatos contidos nos livros do Novo Testamento para exemplificar a dinâmica de mobilidade da população em todo o império romano no séc. I, denotando o quão importantes são os textos do Novo Testamento como fontes históricas.

Evidenciamos as informações seguintes:

1. Alto grau de mobilidade caracterizava o império romano no séc. I. Neste período, viajar tornou-se mais fácil que nunca numa grande extensão de território.           

2. No campo das comunicações, os autores colacionam informações sobre as características e dinâmicas das viagens realizadas por rodovias, por via marítima, por correspondência (cartas) e sobre o público viajante; outros aspectos como as migrações também são abordados.

3. Todas as cidades e províncias do império estavam ligadas por estradas, no entanto, porque era mais rápido e mais confortável que viagem por terra, muitos preferiam viajar de navio, mas a maneira mais fácil de se comunicar a distância, grande ou pequena, era por meio de cartas. Os que podiam preferir em primeiro lugar as facilidades do sistema romano de estradas e as galeras da marinha eram os que estavam a serviço governamental. Outro grupo importante de viajantes era o dos comerciantes. Havia, também, escravos que recebiam a incumbência de levar mensagens de seus patrões. Outros viajantes eram os integrantes das companhias de turismo. Nem toda viagem era temporária. Algumas pessoas iam para ficar.

4. No que se refere ao movimento das religiões os autores apresentam informações sobre a recepção de novos cultos, sobre os lugares em que as reuniões se realizavam, sobre o sincretismo religioso, quais eram as atitudes das autoridades (tolerância ou não) e quais eram as seitas filosóficas (detendo-se sobre o aspecto da conversão).                             

5. O movimento acelerado de contato entre povos e culturas produzia a mútua influência e mescla que alguns historiadores chamam de sincretismo. Pode-se ver o sincretismo como fenômeno cultural geral, a adoção de certos costumes do grupo social próprio e modos de pensar de outro, ou poder ser fenômeno especificamente religioso, logo, as pessoas tendiam a pensar os deuses de outras nações como semelhantes ou idênticos aos deuses que já conheciam em suas terras de origem.

6. Analisando a diáspora judaica, os autores examinam as características dos judeus no mundo gentio, das sinagogas e os impactos da cultura helênica sobre o povo judeu que sob ela viviam. No começo da era cristã, encontravam-se judeus em toda a parte do império romano e para além de suas fronteiras orientais, na cidade e no campo.

7. Sobre as características sociais das missões cristãs importa reconhecer que, na geração que seguiu a morte e a ressureição de Jesus, duas importantes transições ocorreram: a passagem do cristianismo de movimento judaico a movimento gentio e a passagem do ambiente rural ao ambiente urbano.

8. No que se refere à mensagem cristã, esta foi levada às cidades do império romano por judeus comuns, do tipo dos que estiveram presentes em Pentecostes, e pelos apóstolos, que comportavam os discípulos originais de Jesus, bem como por Paulo e outros homens e, provavelmente, por mulheres. Eles iam de um lugar para outro, pregando e fundando células cristãs.

9. A mensagem cristã exercia grande fascínio sobre os convertidos não obstante sofrerem hostilidade, rejeição e perseguição. Os primeiros cristãos difundiram sua mensagem por envolvimento, testemunho e exemplos pessoais, por sermões dirigidos a grupos pequenos e grandes, por cartas de introdução e exortação. Em suas três primeiras décadas, o movimento cristão parecia aos pagãos como mera variação do judaísmo, e, consequentemente foi beneficiário, mais que vítima, da justiça romana. Os oficiais romanos distinguiram pela primeira vez os cristãos como alvo de perseguição somente em 64 d.C., quando os acusaram de um desastroso incêndio em Roma sob o imperador Nero. Foram então punidos como incendiários, sendo queimados vivos.                              

No capítulo 3 são apresentados quais os modelos de atividade econômica no mundo antigo, visando ilustrar as suposições comuns nos meios pagãos e cristãos acerca do dinheiro e de seus usos.

Sobre a economia antiga, destacamos:

1. Pela época de Novo Testamento, dinheiro e riqueza móvel tinha-se tornado muito mais importantes. E o tecido social básico dessas civilizações formava-se pelos laços familiares de contatos pessoais: de favores feitos, retornos esperados e lealdades.

2. A riqueza material do mundo greco-romano estava distribuída de maneira muito desigual. Uma pequena parte da população possuía uma grande proporção de terras e dos recursos, e a massa de homens e mulheres tinha de contentar com poucos meios ou lutar com muita dificuldade. A importância da riqueza em terras refletia o fato de a sociedade antiga, como qualquer sociedade, depender de alimentos. A pessoa inevitavelmente tinha de ganhar o pão de cada dia com o suor de seu rosto ou do de seus escravos. A maior parte da força de trabalho do império romano estava empenhada na produção agrícola ou pecuária, e as páginas do Novo Testamento mostram mais consciência que a maior parte da literatura greco-romana das realidades, muitas vezes duras, da subsistência econômica.

 3. A economia da vida ordinária era bastante básica e abeirava bastante o nível de subsistência. Os pobres, desprovidos de habilidade especial, tinham que vender seu trabalho no mercado aberto, por baixo preço, em fazendas e vinhas, ou na construção, ou como carregadores nos portos, marinheiros nos navios, ou ajudantes nas casas de banho. Ou então podiam-se apoiar nas distribuições públicas de víveres, se moravam em cidade que as fizesse e se satisfizessem às exigências de cidadania, idade, sexo e equivalentes. Se tudo falhasse, os destituídos podiam voltar-se para roubos e furtos (cf. Lc 10,30). As operações bancárias eram amiúde função de relações sociais.

4. A base da economia antiga era a agricultura, e a base da civilização grega e romana era a cidade. A sociedade estava organizada em torno das cidades, contudo, as terras públicas eram a fonte mais importante de rendimento para a maior parte das cidades do império romano. No nível global do império, os caminhos mais frequentados eram todas as estradas notáveis que levavam a Roma, as rodovias ou (o mais das vezes, dado o alto custo do transporte terrestre) as rotas marítimas.

5. A maioria da atividade comercial no império romano era local, no entanto, existia um comércio ocasional de longa distância de produtos alimentícios estrangeiros ou de tecidos de luxo, ao que parece que estava nas mãos de comerciantes individuais ou de grupos de comerciantes trabalhando com cargas muito específicas.

6. O Imperador provia a bolsa que financiava os ofícios de seus prefeitos nas províncias. Empregava uma família imensa de escravos e libertos. Pagava os soldos dos soldados por todo o império e contribuía com bônus para recompensar as tropas por vitórias ou induzi-las à lealdade. Havia um fundo especial para cobrir os custos do afastamento do soldado quando dava baixa no exército.

7. Os impostos eram, sem dúvida, importantes fontes de renda. Sob o principado havia dois tipos principais de taxas ou tributos: tributum soli e tributum capitis. O primeiro era um imposto de propriedade e o segundo tipo era cobrado por cabeça, uma taxa fixa cobrada dos adultos entre as idades de doze ou catorze e sessenta e cinco anos.

8. As alusões casuais, encontradas nos evangelhos e na literatura clássica, e a abundância de moedas, achadas em todas as escavações arqueológicas do período romano, mostram que a sociedade imperial inteira dependia do uso de moedas. O governo imperial usava moedas para pagar o soldo a suas tropas e suas contas a fornecedores e empreiteiros de serviços, e depois essas moedas circulavam por todas as camadas da sociedade. Naquele tempo, circulavam moedas de valores e metais (ouro, prata e bronze) diversos.

O capítulo 4 focaliza o mundo palestinense do movimento de Jesus. Aborda a questão do contexto social da pregação de Jesus e de suas controvérsias com os fariseus.

1. Aristóbulo, que reinou entre 104-103 a.C. foi quem acrescentou a Galiléia aos domínios judaicos. A grande maioria dos judeus, nos tempos em que Jesus viveu na Galiléia, Transjordânia e Judéia, via em pequenas aldeias, e não em grandes cidades como Tiberíades e Jerusalém. Em cidades pequenas, havia famílias que moravam num cômodo só, mas a maioria dispunha de vários; a família significa com frequência a família patriarcal, abarcando as esposas e os filhos dos filhos casados. Era raro que as pessoas ficassem sem se casar. Até o século 10 d.C., a lei oral permitia ao homem ter mais de uma esposa, mas só se conhecem uns poucos casos de bigamia.

2. Ao nascer, os membros das crianças eram apertados e enfaixados (cf. Lc 2,7) para que crescessem convenientemente. Na circuncisão os filhos recebiam nomes (cf. Lc 1,59-60; 2,21); só os gentios celebravam aniversários, mas não os judeus. Os primogênitos deviam ser redimidos.                                                                                                         

3. Enterravam-se os mortos no mesmo dia da morte (At 5,6-10) e a sepultura não era enchida de terra; era fechada com uma porta de pedra ou uma grande pedra sobreposta (Mt 28,2). Era costume visitar a sepultura, rolar a pedra e verificar se a pessoa estava realmente morta (cf. Mt 28,1). Depois de a carne se decompor, os ossos eram ajuntados e colocados em arca que se colocava num nicho.

4. Os aldeões se reuniam para funções religiosas na sinagoga, que também servia de espaço na aldeia para atividades comunitárias. Essas reuniões na sinagoga e o descanso do trabalho no Sabbath, que as seguia, eram os símbolos mais conhecidos do judaísmo nesse período.

5. Quatro línguas principais se usavam na Palestina no século primeiro da era cristã: latim, grego, aramaico e hebraico. A cultura grega era influente de várias formas na Palestina, talvez penetrando mais no culto religioso. Muitas vezes se aliavam a esses cultos jogos festivos.

6. Havia uma tendência rumo aos grandes latifúndios possuídos pelos ricos, cujas terras eram cultivadas por agricultores que as arrendavam. Essa tendência suscitou hostilidade selvagem entre donos de terra e arrendatários (cf. Mt 21,33-41). Pequenos donos de terras e arrendatários muitas vezes eram forçados a pedir empréstimos. As taxas pesavam muito sobre esses camponeses.

7. A Galiléia não estava geograficamente isolada. Rotas de comércio ligavam as cidades da Galiléia baixa às cidades gregas da planície litorânea. O mesmo vale liga Tiberíades e Séforis ao Mediterrâneo.]

8. Saduceus e sacerdotes, escribas e fariseus eram os elementos que destacavam no Sinédrio e havia profissões básicas como boiadeiro, atendente de loja, pastor, coletor de impostos e profissões necessárias como fabricantes de sandálias, padeiros, perfumistas, carpinteiros, artesãos em couro, escribas profissionais.

9. Os fatores ecológicos, que exerceram influência no movimento de Jesus, têm que ver com a interação entre homens e natureza, sobretudo com o relacionamento entre cidades e zonas rurais. Jesus viajava pelas cidadezinhas, muitas vezes anônimas da Galiléia. É assim que as parábolas, em geral, refletem imagens rurais, apenas uma descreve um mercador urbano. O contexto ecológico rural singelo do movimento de Jesus foi um tanto exagerado, mas é fato que o movimento de Jesus se localizava socialmente na cultura da aldeia rural alienada de cidades greco-romanas.

 10. No entanto, dentro de uma década ou duas após a morte de Jesus, o movimento tinha cruzado a mais fundamental divisão da sociedade greco-romana, o abismo entre aldeia e cidade, entre Cafarnaum e Corinto, e absorvera atitudes urbanas para com pais, filhos e mulheres muito diferentes daquelas das tradições mais antigas.                                      

No capítulo 5, os autores mudam o foco para examinarem as cidades gregas e romanas do império nas quais viveram as primeiras gerações cristãs. Proporcionam ao leitor um levantamento do ambiente físico, da população e das áreas de interação social.

 1. As vilas maiores e as cidades do império romano estavam situadas junto a estradas, cruzamentos de rios e portos naturais. O viajante, andando por uma estrada que levava a uma cidade, passava por fazendas, pomares e ranchos de moradia de agricultores. Os arcos de um aqueduto levavam água à cidade; tumbas estavam ao longo do caminho, até mesmo edificações isoladas para famílias individuais. Ao se aproximar a estrada do pórtico que penetrava na muralha das cidades, havia lojas, pequenas capelas e cisternas. As principais avenidas muitas vezes eram calçadas, embora a maior parte das ruas e alamedas oferecessem muita poeira que se sacudia dos pés com desprazer ou que se devia lavar, dentro de casa, ungindo os pés com cuidado.

2. No clima quente e seco do Mediterrâneo oriental as pessoas saiam para andar nos espaços públicos. Aglomeravam-se fora e dentro dos pórticos das cidades, ao longo das ruas com suas lojas e colunatas, em pequenas praças junto a cisternas e fontes, ou em áreas especiais de mercado ou bazar.

 3. Em termos de poder, influência, dinheiro e percepções da época, podemos dividir a população do mundo romano em duas categorias principais, os de influência e os sem influência, os honoráveis e os humildes, os que governavam e os que governados, os que tinham posses e os que não as tinham. A classe alta era muito pequena, a baixa muito grande. No vértice da pirâmide socioeconômica estava a figura do imperador, apoiada pelos outros membros da casa imperial e pelos oficiais da administração central em Roma. Logo abaixo vinha a ordem senatorial. Um grupo maior era conhecido como equites (cavaleiros). De acordo com o costume tradicional romano, eram ricos proprietários de terras que podiam ir para uma batalha a cavalo. Em nível inferior, as aristocracias locais nas províncias e cidades adquiriram riqueza e influência mediante herança, negócios ou nomeação. Abaixo desta aristocracia, a grande massa da população levava a vida. A classe alta gozava de grandes privilégios e se empenhava em preservá-los. As aristocracias das cidades greco-romanas desprezavam o trabalho manual. Era outra forma de as classes altas reforçarem a distinção entre elas e o resto da sociedade.

4. Em todas as ruas principais da cidade antiga enfileiravam-se lojas, algumas administradas por escravos ou libertos em nome de um empresário rico, mas muitas dirigidas por pessoas que alcançaram, pelo bom senso e habilidade, modesto sucesso; elas mesmas, talvez com uns poucos escravos e algum serviço pago, operavam um ou dois pequenos negócios. Eram padeiros, verdureiros, barbeiros, pisoeiros, sapateiros, leiloeiros, emprestadores de dinheiro e hoteleiros. O pequeno comerciante independente, a pessoa liberta ou o escravo que trabalhava para um patrono ou rico, o aprendiz sob contrato com um artesão – todos trabalhavam longas horas em pequenas lojas ou oficinas. Era um tempo difícil: o dia durava do nascer ao pôr-do-sol.

5. No que tange a educação, a instituição mais típica das cidades gregas no período greco-romano era o ginásio. O ginásio era uma instituição pública, mantida pela cidade e em algumas cidades, os pais tinham de pagar os professores; em outras, eram incluídos nos gastos públicos por dotações especiais. A instrução apoiava-se fortemente na cópia e memorização de determinadas seleções antológicas, que no fim se tornaram mais ou menos padronizadas, formando um curriculum nuclear básico concentrando-se na epopéia de Homero, nas tragédias de Eurípedes, nas comédias de Menandro e nos discursos de Demóstenes, mas incluindo também outras passagens de autores clássicos e contemporâneos (helenistas). Resultou que em todas as cidades gregas, o conteúdo da educação era semelhante.

6. A educação mais avançada tomava várias formas, mas era típico que um jovem que quisesse participar da vida pública se vinculasse a um sophistes (um professor de retórica). A técnica retórica era o principal conteúdo da educação superior e permeava todo o campo da vida pública. A forma mais característica de instrução era a conferência pública, que proporcionava à população em geral uma compreensão dos parâmetros pelos quais julgar um desempenho oratório. Os escritores políticos greco-romanos entendiam a família como a célula básica da construção do Estado.

7. As famílias de classe alta eram estruturadas em maridos e mulheres, pais e filhos (as mães quase sempre não eram mencionadas), e donos de escravos. O pai romano tinha extraordinário poder sobre os filhos. Eram severos a tal ponto que houve gregos que consideravam os romanos cruéis e grosseiros. Houve mais escravos no império romano que em qualquer sociedade anterior.

8. Nas cidades greco-romanas do Principado, além do grupo natural da família ampla, as pessoas organizavam-se em muitas formas de associações voluntárias para fins sociais: sacrifício a um deus, refeições ocasionais, festas de bebidas, intercâmbio de visões políticas, ou apoio mútuo dos participantes.                                                                           

9. O culto público dos deuses oficiais permeavam a vida social das cidades gregas e romanas. Seus templos eram os monumentos mais impressionantes, suas festas propiciavam os feriados mais importantes, e seus sacrifícios dominavam grande parte da economia.

No capítulo 6, Balch e Stambaugh destacam os vários fatores do ambiente social do Novo Testamento, comparando a organização das comunidades cristãs primitivas com fenômenos análogos do mundo pagão.

1. As primeiras igrejas cristãs assemelham-se a outras instituições da cidade greco-romana. Os cristãos tinham certamente o cuidado de se distinguir das instituições religiosas padronizadas de seu ambiente social.

2. O grupo cristão chama-se de ekklésia (assembleia), palavra tomada de empréstimo da assembleia política das cidades gregas.

3. Rejeita-se sistematicamente o vocabulário dos cultos pagãos; não há nenhum templo, nenhum sacerdote, nenhum sacrifício, a não ser Jesus mesmo.

4. Evita-se terminologia do culto governamental; mesmo o epíteto soter (salvador) só se aplica a Cristo relativamente tarde.

5. De igual modo, os cristãos têm muito cuidado para não usar vocabulário que pudesse sugerir os vários cultos mistéricos pagãos.

6. A maior parte das igrejas se reunia em casas de família greco-romanas. Essas igrejas domésticas eram as células básicas da igreja que ia crescendo numa época em que significativas tensões sociais espreitavam a família na sociedade romana.

7. A missão cristã baseada na casa de família pode ter antecedentes significativos nas casas de família e nas sinagogas judaicas da diáspora. Social e religiosamente, a existência de sinagogas judaicas nas cidades greco-romanas foi da maior importância para o sucesso da primitiva missão cristã. Os cristãos se inspiraram em muitas atividades das sinagogas: leitura e interpretações da escritura, orações e refeições comuns.

8. As comunidades judaicas nas cidades helenísticas estavam legalmente constituídas como collegia, e os cristãos pretenderam esse mesmo estatuto legal.                       

9. Os cristãos proclamavam sua independência de templos e sacerdotes. E foi em Antioquia que os discípulos foram chamados pela primeira vez de cristãos. A tradição antiga associa não só a escola paulina, mas também o cristianismo joanino com Éfeso.               

10. A missão de Paulo na Macedônia constitui evento principal nos Atos como na carta de Paulo aos Filipenses.

11. Paulo muitas vezes alude às tendências partidárias e separatistas no seio da comunidade cristã em Corinto, tendências que não surpreendem num lugar tão centralmente localizado, tão cheio de ocupações e tão aberto para fora como Corinto.

12. No século que seguiu a Nero, pessoas que eram cristãs vinham a Roma de todas as partes do império. Essa diversidade assegurava virtualmente que, em alguma parte de Roma, um grupo de adeptos estava praticando toda a variedade de fé cristã.

13. Apesar de toda a sua diversidade, a igreja de Roma continuou sendo, até a primeira metade do séc. II d.C., uma comunidade helenística, falando grego e mantendo estreito contato com as igrejas cristãs do Oriente.

14. A primeira vez que os cristãos em Roma chamaram a atenção das autoridades foi durante o reinado de Cláudio, quando os distúrbios instigados por Chrestus levaram o imperador a expulsar da cidade as pessoas envolvidas, que eram evidentemente (para os romanos) judeus.

15. Os cristãos romanos alcançaram sua primeira grande notoriedade em 64 d.C., depois do grande incêndio, que destruí quase a metade do centro monumental e das áreas residenciais urbanas da cidade. Nero, na busca de bode expiatório para assumir a culpa pelo desastre, acusou os cristãos. A tradição posterior recordou o reinado de Domiciano (81-96 d.C.) como tempo de perseguição. Sob Trajano (98-117 d.C.), sabemos que Inácio, bispo de Antioquia, confessou ser cristão e foi levado a Roma para execução.

16. Não há nenhuma documentação sobre a maneira como o cristianismo chegou a Alexandria, mas foi nessa cidade que, segundo a tradição, o evangelista Marcos pregou e escreveu o seu Evangelho, e seu túmulo era venerado na cidade até que mercadores venezianos levaram ocultamente suas relíquias para Veneza.

17. Depois de Constantino reconhecer o cristianismo em 312 d.C., suas querelas e controvérsias tornaram-se assuntos de Estado. A igreja cristã crescera entrando em nova fase de sua história, mas suas novas peripécias – lutas, organização e disciplinas – continuaram a se verificar em sua maior parte no ambiente urbano, onde por quase três séculos a Igreja tinha-se nutrido de maneira furtiva mais eficaz.

Em conclusão diremos que os autores entregaram, sem se afastarem do rigor que caracteriza a pesquisa acadêmica, todo o conteúdo a que se propuseram, numa linguagem clara, acessível e envolvente.

É assim que nos sentimos encorajados a afirmar que O Novo Testamento em seu ambiente social prima por apresentar elementos verdadeiramente novos que permitem ao leitor e ao estudioso, iniciado ou iniciante no tema, entender o relacionamento entre os cristãos primitivos e o mundo que os cercava, e, como o próprio título sugere e acima destacamos, como esse “relacionar” se deu em face de um contexto social, político, econômico e religioso volátil na Palestina do período greco-romano (do século II a.C. até meados do século II d.C.).


[1] Especialista no Novo Testamento.

[2] Professor e historiador de Roma.

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Palestras 2024

MAIO

. IRMÃO PALMINHA

09/05/2024, quinta-feira, 20h

Fraternidade Espírita Augusto César Neto

Rua João Lírio do Santos, 183, São João Batista, Belo Horizonte/MG

. O CONSOLADOR PROMETIDO

11/05/2024, sábado, 19h

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. ESPÍRITAS! AMAI-VOS; EIS O PRIMEIRO ENSINAMENTO; INSTRUÍ-VOS, EIS O SEGUNDO

16/05/2024, quinta-feira, 20h

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Fabíola

Rua Dr. Assis Martins, 230, Frimisa, Santa Luzia/MG

. AMOR, O NOVO MANDAMENTO

18/05/2024, sábado, 19h

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/

. OS DOZE E SUA MISSÃO

25/05/2024, sábado, 19h

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS

29/05/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. O CASO GUMERCINDO NEVADA

30/05/2024, quinta-feira, 19h

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

JUNHO

. JESUS NA CASA DE ZAQUEU

05/06/2024, quarta-feira, 20h

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Scheilla

Rua Aquiles Lobo, 52, Floresta, Belo Horizonte/MG

. EXEMPLIFICAÇÃO

06/06/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. A DEFINIR

20/06/2024, quinta-feira, 20h

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Fabíola

Rua Dr. Assis Martins, 230, Frimisa, Santa Luzia/MG

. PROBLEMA DE ALIMENTAÇÃO

26/06/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

JULHO

. BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM

03/07/2024, quarta-feira, 20h

Associação Espírita Unidos Para a Paz

Rua Inhapim, 44, Ermelinda, Belo Horizonte/MG

. AMOR À NATUREZA

04/07/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. A CASA ESPÍRITA

25/07/2024, quinta-feira, 19h

Fraternidade Espírita Augusto César Neto

Rua João Lírio do Santos, 183, São João Batista, Belo Horizonte/MG

. PAPEL DOS PAIS E AVÓS NA TRANSMISSÃO DE VALORES

27/07/2024, sábado, 19h30

XXI Semana Espírita de Cláudio

Centro Cultural de Cláudio

Rua Curitiba, 245, Centro, Cláudio/MG

. NO BOSQUE DAS ÁGUAS

31/07/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

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AGOSTO

. 159 ANOS DE “O CÉU E O INFERNO”

01/08/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

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. A DEFINIR

08/08/2024, quinta-feira, 20h

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Fabíola

Rua Dr. Assis Martins, 230, Frimisa, Santa Luzia/MG

. LIVRE ARBÍTRIO

21/08/2024, quarta-feira, 20h

Associação Espírita Unidos Para a Paz

Rua Inhapim, 44, Ermelinda, Belo Horizonte/MG

. NOTÍCIAS DO PLANO

28/08/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

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SETEMBRO

. BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO

05/09/2024, quinta-feira, 20h

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. AS BEM-AVENTURANÇAS

12/09/2024, quinta-feira, 20h

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. O UMBRAL

25/09/2024, quarta-feira, 20h

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OUTUBRO

. ALLAN KARDEC

03/10/2024, quinta-feira, 20h

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. O CENTRO ESPÍRITA

10/10/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

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. NO GABINETE DO MINISTRO

30/10/2024, quarta-feira, 20h

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. A DEFINIR

31/10/2024, quinta-feira, 20h

Grupo da Fraternidade Espírita Irmã Fabíola

Rua Dr. Assis Martins, 230, Frimisa, Santa Luzia/MG

NOVEMBRO

. FÉ RACIOCINADA

07/11/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. ELUCIDAÇÕES DE CLARÊNCIO

20/11/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. PRECE DOMINICAL

21/11/2024, quinta-feira, 20h

Fraternidade Espírita Augusto César Neto

Rua João Lírio do Santos, 183, São João Batista, Belo Horizonte/MG

DEZEMBRO

. CARIDADE

05/12/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. A VISITA MATERNA

18/12/2024, quarta-feira, 20h

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Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

JANEIRO

. 156 ANOS DE “A GÊNESE”

04/01/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. O VERBO SE FEZ CARNE

06/01/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. OS MANSOS QUE HERDARÃO A TERRA

13/01/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS E OS LIMPOS DE CORAÇÃO

17/01/2024, quarta-feira, 20h

Grupo Espírita Esperança

Rua Maria Luíza Novaes, 73, Camelos, Santa Luzia/MG

. A NEGAÇÃO DE PEDRO

20/01/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. 163 ANOS DE “O LIVRO DOS MÉDIUNS”

25/01/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. O MÉDICO ESPIRITUAL

31/01/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

FEVEREIRO

. COLABORAÇÃO

01/02/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

03/02/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. A PALAVRA CONVENCE, O EXEMPLO ARRASTA

17/02/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREM POR CAUSA DA JUSTIÇA

19/02/2024, segunda-feira, 19h30

Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Scheilla

Rua Aquiles Lobo, 52, Floresta, Belo Horizonte/MG

. O QUE COVÉM À SÃ DOUTRINA

24/02/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. RECEBENDO ASSISTÊNCIA

28/02/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. A CÓLERA

29/02/2024, quinta-feira, 19h

Fraternidade Espírita Augusto César Neto

Rua João Lírio do Santos, 183, São João Batista, Belo Horizonte/MG

MARÇO

. A FAMÍLIA

07/03/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. BRILHE A VOSSA LUZ

09/03/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. O DISCURSO SOBRE A CONTAMINAÇÃO

23/03/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. PRECIOSO AVISO

27/03/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. OS DOZE E SUA MISSÃO

30/03/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

ABRIL

. A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO

06/04/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. 160 ANOS DE “O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”

11/04/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. TUDO POSSO, MAS NEM TUDO ME CONVÉM

13/04/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

. AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

17/04/2024, quarta-feira, 20h

Centro Espírita O Poder da Fé

Palestra virtual pelo aplicativo Google Meet

. 167 ANOS DE “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”

18/04/2024, quinta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. EXPLICAÇÕES DE LÍSIAS

24/04/2024, quarta-feira, 20h

Casa de Caridade Herdeiros de Jesus

Rua Sete Lagoas, 274, Bonfim, Belo Horizonte/MG

. O CEGO DE NASCENÇA

27/04/2024, sábado, 19h30

Casa Espírita Jesus Misericordioso

Rua Prof. Maria da Glória G. Freitas, 152, Bela Vista, Cláudio/MG

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