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Archive for outubro \16\-03:00 2023

A negação de Pedro

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Tragédias coletivas

Por “Momento FEB”

Os Espíritos esclarecem que os flagelos destruidores são enviados para que possamos progredir mais depressa. Ocorrem com mais frequência do que gostaríamos, mas, claro, no tempo necessário. Aceleram o passo do que poderia acontecer em séculos para ocorrer em anos.

Em O livro dos espíritos, na questão 740, temos outra revelação: “Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”

A este respeito, Léon Denis em O problema do ser, do destino e da dor, explica que “as existências interrompidas prematuramente por causa de acidentes chegaram ao seu termo previsto”.

Neste momento em que o planeta passa pela transição de expiações e provas para um mundo de regeneração, acompanhamos desafios como estes ocorrendo aqui e acolá. Lembremos que nada fica sem resposta, sem uma razão e um porquê.

As Leis de Ação e Reação, de Progresso, de Evolução nos relembram de modo firme sobre os resgates, débitos, livre-arbítrio e causa e efeito. Mas tenhamos condolências com o sofrimento dos que ficam e busquemos sempre demonstrar solidariedade e respeito, confortando-os com a certeza de que os mortos vivem!

Nas tragédias coletivas somos colocados em teste, individual e em grupo. Embora desencarnando no mesmo processo, cada Espírito passa por uma dor, um desafio e um sentimento distinto, fruto de seus atos e escolhas nas múltiplas existências.

As provas que vivenciamos nos permitem praticar a resignação, a resiliência, a paciência, além da solidariedade, fortalecendo os laços e o amor entre os irmãos.

E você, o que tem feito para auxiliar seus irmãos?

Fonte: https://www.febnet.org.br/portal/2023/10/09/momento-feb-tragedias-coletivas/.

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Por Carlos Gomes

Léon Denis o filósofo e poeta espírita vem elucidar em seu livro “Depois da Morte” a sua visão de Deus e da Natureza.

Em seu trabalho de pesquisa e observação ele percebeu que todas as religiões e em todas as épocas apresentam a ideia de um Deus como um Ser Superior, perfeito, fonte eterna do bem, do belo e do verdadeiro.

Observando o Universo é possível imaginar que essa tamanha ordem e harmonia não poderia ser obra do acaso, ou mesmo dos homens, conclui o autor.

Cumpre-nos conscientizar de que Deus não é uma pessoa, muito menos que tenha uma forma. Trata-se de um ser infinito, não individualizado. Impossível de ser medido pelos nossos sentidos.

Deus é uno, no sentido de todo, e não único, como ser individualizado. Segundo Denis estamos unidos a tudo o que é, foi e será.

Percebe-se Deus no livro da vida que pode ser interpretado como o retrato do universo, que apresenta todas as suas obras, assim como também no livro da consciência, que nos apresenta os preceitos morais.

O autor nos chama a atenção para um universo onde tudo é trabalho, tudo vibra e se movimenta, toda a vida revela-se no espetáculo desse universo povoado de mundos incontáveis, que giram sem parar nas profundezas dos céus.

O Deus apresentado pelos Espíritos a Allan Kardec, causa de todas as coisas e inteligência suprema, revela-se através de suas leis imutáveis que, segundo Denis governa toda a natureza, do átomo ao astro: a mesma força que, sob o nome de atração, mantém os mundos na sua órbita, sob o nome de coesão reagrupa as moléculas e preside à formação dos corpos químicos.

O poeta Denis diz que a Terra e tudo o que existe é uma admirável obra de arte e de precisão, enquanto que o corpo humano é um laboratório vivo!

Em sua encantadora forma de escrever o autor aprofunda no pequenino, que muitas vezes passa como desprezível e invisível da criação: “cada gota de água, cada grão de pó constituem mundos cujos habitantes infinitesimais são regidos por leis tão preciosas quanto as que governam os gigantes do espaço.”

Ele nos alerta que a natureza produz constantemente. Em toda a parte, a vida dá nascimento à vida. Uma só substância, o éter ou fluido universal, constitui, em suas transformações infinitas, a incontável variedade de corpos. Este elemento vibra sob a ação das energias cósmicas.

Num entrelaçamento das coisas, todas as formas se concatenam, todas as forças se equilibram, se fundem com perpétuas trocas, em estreita solidariedade. Um liame invisível une todos os universos e todas as almas, a teia da vida.

A palavra-chave é solidariedade, tudo depende do trabalho de todos os seres e de todas as coisas e Deus é o centro de toda atividade, fim derradeiro de todo pensamento e de todo amor!

A obra grandiosa prossegue no tempo sem limites e no espaço sem confins, progredindo pelo trabalho solidário de todos os seres e pelo mérito de cada um.

A vida universal é um POEMA e o universo é um organismo imenso, animado por uma vida eterna, uma unidade vivente, uma razão consciente: Deus.

Referência:

DENIS, L. Depois da Morte. 28ª ed. Brasília: FEB, 2020.

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