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Archive for junho \27\-03:00 2015

O Que é psicofonia

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A psicofonia é a mediunidade que permite a comunicação oral de um espírito através do médium. Kardec a denominou “mediunidade falante”, ou seja, aquela faculdade que propicia o ensejo para que os espíritos entrem em contato através da palavra, travando conversações. É ainda conhecida popularmente como incorporação, mas este termo poderia sugerir uma falsa ideia de que o espírito comunicante penetra no corpo do médium, o que na verdade não acontece.

O médium é sempre responsável pela ordem do desempenho mediúnico e, seja qual for o grau de consciência, o papel dele é sempre passivo. Quando a educação mediúnica é deficiente ou viciosa, o intercâmbio é dificultado, faltando liberdade e segurança. O médium reage à exteriorização perispirítica, dificulta o desligamento e quase sempre intervém na comunicação, truncando-a. Ele deve ser o intérprete nesse intercâmbio e, assim, entender o pensamento do espírito comunicante e transmiti-lo sem alteração.

As vantagens da psicofonia são muitas. Atualmente, é a faculdade mais encontrada nas práticas mediúnicas. É a porta mais acolhedora e acessível para a manifestação objetiva dos espíritos no plano material.

Esta forma de mediunidade é bastante proveitosa, principalmente pela possibilidade de estabelecer o diálogo com o espírito comunicante. Por permitir o diálogo direto, vivo e dinâmico com os espíritos, facilita o atendimento dos que precisam de ajuda ou esclarecimento, possibilitando ainda a doutrinação e consolação dos espíritos pouco esclarecidos sobre as verdades espirituais.

A psicofonia é uma das formas mais interessantes e úteis de mediunidade, não só porque nos faculta entendimento direto e pessoal com os espíritos, como também a possibilidade de esclarecermos os espíritos inconscientes, imersos em escuridão mental, e os maldosos, realizando assim um ato de verdadeira caridade espiritual e cooperando com os companheiros que dirigem as organizações assistenciais do espaço dedicadas a esse trabalho.

Por meio da psicofonia, o médium, às vezes, chega a dizer coisas inteiramente fora do âmbito de suas ideias habituais, de seus conhecimentos e até fora do alcance de sua inteligência. Não é raro se ver pessoas iletradas e de inteligência vulgar se expressarem em tais momentos com verdadeira eloquência e tratar, com incontestável superioridade, de questões sobre as quais seriam incapazes de emitir uma opinião no estado comum.

Entre as desvantagens da psicofonia, é preciso haver muita análise para avaliar bem a origem e valor da comunicação, pois geralmente a manifestação não chega a constituir uma prova de identificação do comunicante. Seu efeito é momentâneo, nem sempre bem compreendido e a mensagem pode ser deturpada ao se tentar reproduzi-la posteriormente, a não ser que seja gravada.

1. Mecanismo mediúnico da psicofonia

O mentor espiritual responsável pela preparação do fenômeno da psicofonia aproxima-se do médium e lhe aplica forças magnéticas sobre seu chacra coronário, que sensibiliza e ativa a glândula pineal, fazendo-a produzir um hormônio chamado melatonina. A melatonina interage com os neurônios, tendo um efeito sedativo.

O que é psicofonia 1

Em seguida, a melatonina é direcionada para a parte do córtex cerebral responsável pela fala e que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada. Assim, o médium perde o comando sobre os órgãos da fala, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensitivo e o utilize.

Posteriormente, os espíritos auxiliares aproximam o espírito que irá se manifestar pela psicofonia e fazem a ligação perispiritual aos órgãos sensitivos da fala do médium, através do chacra laríngeo. O espírito comunicante temporariamente se apossa do órgão vocal do médium, apropriando-se de seu mundo sensitivo e conseguindo se expressar através da fala.

O que é psicofonia 2

2. Classificação da psicofonia

Conforme a mecânica de desprendimento perispiritual que ocorre no processo mediúnico, o médium psicofônico pode ser classificado como consciente, semi-consciente e inconsciente.

2.1. Consciente

A psicofonia consciente é a mais comum entre os médiuns psicofônicos (70% do total). Nela, há uma exteriorização do perispírito do médium de apenas alguns centímetros. O espírito comunicante se aproxima do médium sem manter contato perispiritual e transmite telepaticamente as ideias que deseja enunciar. É a mediunidade dos tribunos e pregadores, que manifestam a “inspiração momentânea”.

O espírito emite o pensamento e influi sobre o aparelho fonador do médium, que transmite as ideias conforme as entende e usando seu próprio estilo, vocabulário e construção de frases. Ou seja, a ideia é do espírito, mas o jeito de falar é do médium.

O médium sente a influência e capta o pensamento do espírito comunicante na origem, antes de falar. Desta forma, ele pode avaliar antes da manifestação, tendo fácil controle do fenômeno.

2.2. Semi-consciente

Fenômeno comum a 28% dos médiuns psicofônicos, na psicofonia semi-consciente existe uma maior exteriorização do perispírito do médium, mas ainda não completa. O espírito comunicante entra em contato com o perispírito do médium, que se semi-exterioriza, e atua através deste sobre o corpo físico, ficando os órgãos vocais do médium parcialmente sob o controle do espírito que faz a comunicação.

Desta forma, o espírito tem maior atuação no órgão fonador, conseguindo falar melhor, em seu próprio estilo. Ou seja, apenas as frases são do médium, mas o estilo e as ideias são do espírito.

Enquanto a mensagem é recebida, o médium sabe o que fala, sente o padrão vibratório e a intenção do comunicante, podendo controlar e intervir se necessário. Porém, ao terminar a manifestação, só recordará do início e do final da mensagem, ficando apenas com uma vaga lembrança do tema abordado.

2.3. Inconsciente

Na psicofonia inconsciente, que representa somente 2% dos casos de médiuns psicofônicos, há uma exteriorização total do perispírito do médium, ficando apenas ligado pelo cordão fluídico. Inexiste ligação entre o cérebro do médium e a mente do espírito manifestante e mesmo entre sua própria mente perispiritual e o cérebro físico. O fato do espírito do médium se exteriorizar do corpo físico temporariamente faz com que passe a estar inteiramente à disposição e sob controle do espírito comunicante.

A atuação do espírito sobre o organismo físico do médium é mais direta, através do chacra laríngeo e dos centros nervosos liberados. Assim, o comunicante tem maior intervenção material, modificando estilo, gestos e entonação de voz. Ou seja, as frases, o estilo e as ideias são todas do espírito.

A mensagem é transmitida sem que o médium guarde consciência cerebral dela, porém, em espírito, o mesmo está consciente. Ao recobrar a consciência, o médium geralmente nada recorda da mensagem deixada. A vantagem é que há maior liberdade para o espírito, que se identifica por gestos, entonação da voz e atitudes.

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Faixa AJE Brasil Maioridade Penal

O tema da redução da maioridade penal voltou à tona na realidade brasileira. Antiga Proposta de Emenda à Constituição (PEC 171/93) reacendeu o debate. Ela pretende reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos.

O assunto merece ser visto sob três óticas: a jurídica, a social e a espírita.

1. Considerações jurídicas

Conforme a Constituição Federal sujeitam-se à lei penal apenas os maiores de 18 anos. Para os menores de 18, há o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Segundo o ECA, o crime praticado por criança (até 12 anos incompletos) e por adolescente (de 12 a 18 anos incompletos) denomina-se ato infracional. Para ambas as hipóteses, a lei atual prevê medidas de responsabilização, dentro de critérios de proporcionalidade.

Se o ato infracional for praticado por criança, ela estará sujeita a medidas protetivas, entre elas, encaminhamento aos pais ou responsável, orientação, apoio e acompanhamento temporários, matrícula e frequência obrigatória em estabelecimento de ensino, etc.

Por outro lado, se o ato infracional for praticado por adolescente, ele se sujeita a medidas socioeducativas, que vão desde a advertência até a internação em estabelecimento educacional, a depender da necessidade e da gravidade do caso.

Vê-se, assim, que o adolescente não recebe pena, mas medida socioeducativa. E isso guarda consonância com o princípio reitor do ECA, que é o da proteção integral à criança e ao adolescente.

A ideia, em síntese, é a de responsabilizar o adolescente quando em conflito com a lei, mas garantindo a finalidade educativa, e não meramente punitiva, da medida imposta.

Entendeu o legislador brasileiro que à criança e ao adolescente devem ser dadas “todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade” (art. 3º, ECA).

Nota-se, com isso, que já existe medida privativa de liberdade ao adolescente que pratica fato violento ou com grave ameaça à pessoa. No entanto, a responsabilização deve respeitar a “condição peculiar de pessoa em desenvolvimento” (art. 121, caput, ECA), característica essencial da adolescência.

Daí existirem, nas unidades de internação de adolescentes que cometem crimes violentos, ensino regular e esportes, além de assistência médica, social e psicológica.

2. Da realidade social

Crimes são praticados diariamente, a todo instante e em sua esmagadora maioria por adultos. Mas quando a conduta provém de adolescente, a mídia o coloca em destaque, dando a impressão de que só adolescentes cometem crimes, o que é falso.

A repórter Eliane Brum, em recente artigo sobre o assunto(1), sustenta que, “segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), dos 21 milhões de adolescentes brasileiros, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida”. Por outro lado, o Brasil é o segundo colocado – atrás apenas da Nigéria – em número absoluto de homicídios de adolescentes. Afirma Eliane, que os homicídios representam 36,5% das causas de morte por fatores externos de adolescentes no país, enquanto para a população total corresponde a 4,8%. Conclui: “mais de 33 mil brasileiros de 12 a 18 anos foram assassinados entre 2006 e 2012”.

Vê-se que, segundo os dados, adolescentes, na verdade, estão sendo mortos.

“A cada ano, uma parte da juventude brasileira, menor e maior de idade, é massacrada. E a mesma maioria que brada pela redução da maioridade penal não se indigna. Sequer se importa. No Brasil, sete jovens de 15 a 29 anos são mortos a cada duas horas, 82 por dia, 30 mil por ano. Esses mortos têm cor: 77% são negros”, registra Eliane Brum.

Tais mortes de adolescentes excluídos socialmente revelam o descaso do Estado e da sociedade com essa parcela da população.

A discussão do tema implica reflexão sobre a realidade carcerária brasileira, que ocupa a quarta posição no mundo, atrás apenas dos EUA (2,2 milhões), China (1,6 milhão) e Rússia (740 mil).(2)

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2014, apontam que a população carcerária brasileira ultrapassou 574 mil presos. Enquanto isso, em 2012, a mesma fonte indica que havia 20.523 adolescentes cumprindo medidas socioeducativas de internação, mas apenas 11,1% correspondiam a crimes violentos contra a vida (homicídio e latrocínio).

A realidade carcerária é de fácil diagnóstico: presídios superlotados, em condições subumanas e sem perspectiva de ressocialização.

3. Do olhar espírita

Na perspectiva do espírito imortal, a lei humana deve ter como diretriz a lei natural ou lei divina, dado que essa é perfeita(3). Daí a imprescindibilidade de se refletir sobre o conteúdo da lei natural, a partir dos princípios da Doutrina Espírita, para se identificar paradigmas para o aperfeiçoamento da lei humana.

A Doutrina Espírita é, por essência, progressista. Aliás, isso deriva de sua origem cristã. Ela visa à emancipação do fraco, daquele que se encontra em posição de vulnerabilidade física, social e espiritual, em detrimento do forte, que congrega os males decorrentes do arbítrio, do egoísmo e do orgulho.

A ideia é libertar o espírito, conscientizando-o, para que ele caminhe à custa de suas próprias decisões, ainda que naturalmente sujeitas aos equívocos da imperfeição. Evidente que há que existir limites claros e definidos, com as respectivas sanções, quando o caso, mas dentro de diretrizes ético-morais adequadas às respectivas condutas. Punir por punir é atavismo de eras de predomínio da vingança pública e social.

Em estudo específico de O Livro dos Espíritos sobre o progresso da legislação humana(4), a lição é clara no sentido de que “nos tempos de barbárie eram os mais fortes que faziam as leis e eles as fizeram para si. Contudo, à proporção que os homens foram compreendendo melhor a justiça, foi preciso modificá-las”(5).

Ainda, na mesma obra, os Espíritos ensinam que, influenciado por paixões, o homem cria direitos e deveres imaginários, condenados pela lei natural, e que os povos suprimem de seus códigos à medida que progridem(6).

A Doutrina Espírita também revela sua impressão sobre o papel do Direito Penal na vida social: uma sociedade depravada precisa de leis severas, mas infelizmente, essas se destinam a punir o mal depois de feito, sem atingir a causa do problema(7).

Espíritos não se transformam por decretos, nem divinos, tampouco humanos, mas sim pelo trabalho de conscientização das leis naturais, o que se dá por meio da educação. E sobre isso, os Espíritos são categóricos: “só a educação poderá reformar os homens, que assim não precisarão mais de leis tão rigorosas”(8).

Daí o imenso esforço do movimento espírita para dar cumprimento a essa diretriz da Espiritualidade, no sentido de investir e acreditar nos trabalhos de evangelização de espíritos, especial dos que encontram durante a reencarnação na situação de criança e de adolescente.

Por tudo isso, a redução da maioridade penal é incompatível com o ideal de evangelização dos jovens. Portanto, um retrocesso social e espiritual para a Pátria que almeja ser a do Evangelho.

1. Para Brasília, só com passaporte. Cf. http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/30/opinion/1427726614_598600.html. Acesso em 04/04/2015.

2. Se levar em consideração dados do CNJ (Conselho Nacional da Justiça), que considera presos em regime domiciliar, a posição passa para a terceira.

3. Ver questão 616 de “O Livro dos Espíritos”.

4. Questões 794 a 797, no cap. VIII, Lei do Progresso, da terceira parte, Das Leis Morais.

5. Cf. Questão 795, KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. p. 485.

6. Cf. Questão 795. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. p. 485.

7. Cf. O Livro dos Espíritos”, questão 796.

8. Cf. O Livro dos Espíritos, questão 796. Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. de Evandro Noleto Bezerra. 2ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2010. p. 486.

Por Tiago Cintra Essado, Maria Auxiliadora Santos Essado e Eduardo Ferreira Valério.

Maria Auxiliadora Santos Essado é defensora pública/SP e membro da AJE-SP (Associação Jurídico-Espírita do Estado de São Paulo); Tiago Cintra Essado é promotor de justiça/SP e presidente da AJE-BRASIL (Associação Jurídico-Espírita do Brasil, http://www.ajebrasil.org.br); Eduardo Ferreira Valerio, é promotor de justiça/SP e presidente da AJE-SP.

Fonte: https://www.oclarim.org/oclarim/materias/4188/revista/2015/Maio/reducao-da-maioridade-penal-x-evangelizacao.html.

Leia mais...

https://divulgandoadoutrinaespirita.wordpress.com/2015/04/15/deliberacao-contraria-da-associacao-juridico-espirita-do-brasil-a-reducao-da-maioridade-penal/

https://divulgandoadoutrinaespirita.wordpress.com/2015/02/26/carta-juridico-espirita-de-campinas/

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Álcool 4

O ÁLCOOL ENTRE A INFÂNCIA E A JUVENTUDE

A juventude é momento sublime para os projetos superiores com vistas ao crescimento do ser, cujo foco tem como objetivo o êxito pleno da vida adulta.

“A criança é o barro informe na mão do oleiro” que diligente, tem como grande responsabilidade molda-lo adequadamente.

A juventude é o forno que de forma intensa se coloca à serviço do oleiro, trabalhando a fixação do barro e dando a ele forma definitiva.

É um momento importantíssimo para que o barro ganhe consistência, resistência e qualidade, itens indispensáveis para o seu bom desempenho no grande amanhã.

Na infância, o “ser” ganha modelamento e forma, para que na juventude, ele então possa proceder de forma exitosa a fixação da modelagem recebida.

São faixas, fases, épocas que se somam e se completam uma a outra.

A primeira é decisiva para o êxito da segunda, e a segunda por sua vez torna-se vital para o sucesso do ser, quanto ao seu desempenho nas faixas adultas da vida.

Contudo, ainda que estas questões sejam na modernidade de domínio pleno das ciências cognitivas comportamentais, que diariamente lançam luzes novas sobre tão importante terreno, desempenhando um papel vital de conscientização, esclarecimento e de orientação, apoiando e facilitando o entendimento dos pais na lida diária com os seus jovens, muito ainda precisamos avançar.

Nunca em tempo algum, assistimos a uma derrocada tão grande de valores nestas faixas da existência.

Vidas promissoras têm sido ceifadas prematuramente, consumidas pela podridão fétida da criminalidade.

Imensa legião de vidas tem sido tragadas impiedosamente pela rapinagem promovida pelas drogas.

Mas nenhuma legião é tão grande quanto a dos jovens embebidos de álcool, consumidos lentamente pela pestilência desenfreada das bebidas alcoólicas, que de forma brutal vem dizimando jovens e mais jovens a cada momento.

Ora, cabe-nos então uma reflexão mais aprofundada sobre o assunto:

Ou a olaria não vem moldando o barro convenientemente, ou o forno não tem sido adequadamente aquecido, não garantindo assim uma boa fixação da forma.

Contudo, em ambas as circunstâncias nos cabe bem avaliar o papel do oleiro, seu desempenho, seus cuidados, pois sabidamente o barro sozinho jamais terá condições de alcançar uma auto modelagem.

Ora, onde funcionam as grandes olarias da vida?

Nos lares!…

E quem são os oleiros responsáveis por trabalhar com o barro?

Os pais!…

Ora, então os pais, precisam reavaliar os papéis assumidos no interior do lar.

Reavaliar o desempenho, compromisso, dedicação e entrega, para que então possamos definir como fazer urgentes correções na lida doméstica.

Infelizmente nossas crianças desde muito cedo têm convivido com o álcool consumido largamente em família, pais, mães, tios, tias, avôs e avós se entregando ao álcool coletivo.

Esqueceram que se o educare advém dos ensinamentos diretos, o educere se processa no anterior dos seres, e tem como base estrutural os exemplos recebidos.

Em educação familiar, não existem milagres, os exemplos estão para o ser como o oxigênio está para a vida.

Se os exemplos de hoje tem sido de má qualidade, isso vem deixando os nossos jovens indefesos, impotentes, inseguros e inconsistentes perante o assédio inclemente das bebidas alcoólicas, que por sua vez dizimam o que resta da capacidade crítica, fazendo dos jovens, presas fáceis, por encontrá-los moralmente impotentes,  abatidos e fracos, e incapazes de lutar.

Assim, a nossa juventude, vem sucumbindo perante as pesadas obsessões impostas pelas uso inconveniente das bebidas alcoólicas.

Quantos país entre dores e lágrimas cerraram os olhos de seus filhos, mortos nas estradas, nas contendas fratricidas, engolidos pelo descontrole obsessivo pleno,  provocados pelas overdoses das bebidas alcoólicas.

Perguntam-nos aflitos, sobre os rumos a serem tomados diante a tão impiedoso flagelo!…

Ora outro caminho não há que não seja o da reestruturação dos lares em regime de emergência, o da reeducação familiar através da implantação do “Culto do Evangelho no lar”.

Da a reinserção de Jesus junto da família, trazendo os seus ensinamentos preciosos, capazes de reconduzir o aparelhamento familiar a dias venturosos, felizes e vitoriosos.

Mas, para a implantação desse processo vitorioso, torna-se necessário agir com muita coragem e decisão.

Coragem em apurar aí nossa convivência no interior dos lares.

Decisão firme em priorizar a exemplificação em todos os setores desta mesma convivência.

Coragem e decisão firme em banir de forma vigorosa as bebidas alcoólicas do convívio familiar.

Abrace essa ideia, faça parte desse projeto: “Lar com Jesus é lar sem bebidas alcoólicas”.

Álcool zero.

Família Cristã é família sem álcool.

Paz e alegrias!

Palminha (espírito)

Mensagem psicografada pelo médium Jairo Avellar em 21 de abril de 2015.

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Álcool 3

O CASAL E A BEBIDA ALCOÓLICA

A oportunidade da experiência matrimonial é oferta divina de profunda grandeza propiciando as mais amplas sementeiras, canteiro bendito para plantios importantíssimos e chamamento maravilhoso para o crescimento conjunto nesta imensa reserva de oportunidades chamada família.

Espaço para profícuos revezamentos de papéis nos ensejando, ora ocupar o lugar de marido, ora o lugar de esposa, efetuando trocas importantíssimas na alternância de experiências maravilhosas.

Caminho seguro para o aprimoramento humano, nos impulsionando a avançar de forma vigorosa e segura diante aos desafios a que somos cotidianamente chamados.

A paternidade, a maternidade e a conjugalidade são dádivas divinas concedidas aos homens no objetivo de emular o aprimoramento conjunto através de consciente entrega pessoal realizada no sentido de receber, amparar, cuidar, exemplificar, ensinar e direcionar as vidas que o Senhor da vida coloca sobre nossa responsabilidade.

E assim, a vida a dois, através de profundas trocas emocionais e de representativos intercâmbios de experiências, permite ao casal uma vasta esteira de oportunidades plurais de crescimento, aprimoramento e de progresso comum.

Desta forma vamos avançando, cozendo e cerzindo os rasgos do passado e confeccionando novas vestes que nos permita comparecer ao grande banquete das núpcias a que temos sido insistentemente convidados.

Contudo, nos dias atuais, todas estas benesses misericordiosas, encontram-se torpedeadas pelo consumo em larga escala de bebidas alcoólicas no interior dos lares, destruindo possibilidades grandiosas, e jogando por terra planejamentos reencarnatórios auspiciosos. Infelizmente reduzindo a escombros casais altamente promissores.

São casais sobre os quais os planejadores do Mundo Maior, depositaram grandes projetos e muitas esperanças em auspiciosos processos de reconstrução, mas que, de forma infeliz, têm se entregado irresponsavelmente ao consumo das bebidas alcoólicas, matando o viço das relações conjugais através da ingestão desse veneno vivo hoje largamente servido em taças luzentes.

E assim, muitos casais, seguem arrastando ao vício, seus lares, filhos, filhas, genros, noras e netos, vidas promissoras, e condenando-os a um regime de falência generalizado.

Vemos com profunda tristeza casais espíritas, nobres companheiros iluminados pelas luzes renovadoras da Doutrina Consoladora, de forma negligente, invigilante e irresponsável, abrir as portas de seus lares para esse grave adoecimento moral, permitindo que essa onda epidêmica do álcool contamine impiedosamente toda a família.

Tudo sendo garantido por exemplificações nefastas que, sorrateiramente, vão jogando por terra as mais auspiciosas promessas e as expectativas futuras mais otimistas.

É necessário, em regime de urgência, se repensar tais atitudes tão permissivas, irresponsáveis e destruidoras, fazendo um retorno à autenticidade espírita, num esforço hercúleo em domar as más tendências e em frear convenientemente a permissividade hoje em pauta.

Torna-se de suma importância que os casais procedam, em regime de emergência, imediato retorno ao Evangelho de Jesus de forma minuciosa, atenta e assídua, no intuito de amparar, proteger e fortalecer convenientemente os laços de família, para que assim tenhamos maridos e esposas, pais e mães, estruturas familiares mais conscientes de seus reais compromissos na sustentação da família.

Para isso, se faz necessário muita coragem para o enfrentamento da problemática do álcool na vida conjugal, avaliando a presença nefasta das bebidas alcoólicas no interior dos lares e um esforço redobrado para a implantação definitiva do Evangelho de Jesus na rotina familiar.

Faça você parte desse auspicioso projeto: “Lar com Jesus é lar sem bebidas alcoólicas”.

Álcool zero dentro no convívio conjugal.

Paz e muitas alegrias!

Palminha (espírito)

Mensagem psicografada pelo médium Jairo Avellar em 15 de abril de 2015.

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Lar sem álcool

Álcool 2

LAR SEM ÁLCOOL

Muito se discute nos dias atuais sobre a família, aliás, uma questão mais do que pontual para a nossa atualidade.

Na Casa Espírita, uma enorme gama de assuntos palpitantes em torno da família também toma conta das abordagens no dia a dia.

São temas como formato familiar, sexualidade, papel dos pais, relações entre pais e filhos, drogas no lar, educação, possibilidades da família no mundo moderno.

Trata-se sem dúvida de temáticas da mais alta relevância e de grande importância para a compreensão dos fatos nos dias atuais.

Contudo, tem nos causado profunda preocupação a quase ausência de temáticas emergenciais para as nossas famílias tais como, “As bebidas alcoólicas em família” ou “O uso contumaz de bebidas alcoólicas no interior dos lares espiritas”.

Nos preocupa o número de lares espíritas contaminados pela epidemia alcoólica.

Lares arrasados dia após dia sem que seus integrantes percebam o prejuízo que estão conscientemente arrastando para si mesmos, suas famílias, e para os projetos reencarnatórios a que todos encontram-se vinculados nas linhas das relações reajustadoras.

Tem nos comovido a penúria com que muitos dignos companheiros têm desembarcado do lado de cá em função da falência provocada pelo álcool no lar.

Famílias inteiras submetidas ao domínio macabro dos alcoólicos, casais algemados ao vício asfixiante, pais e filhos reunidos pelos brindes, onde as taças cintilantes espumam o veneno das desavenças familiares.

Quantos lares outrora felizes, hoje encontram-se à bancarrota, semi-afastados da Casa Espírita, dissociados das responsabilidades espirituais, jazem desvinculados da medicação salutar ofertada pelo Culto do Evangelho no Lar.

País e mães, filhos e filhas a se engalfinharem no burburinho da discórdia, das ofensas, das agressões, plantando inimizades profundas e colhendo de imediato a frieza e a indiferença.

Muitos ainda num último esforço encontram-se desesperadamente recorrendo às Casas Espíritas, buscando as sessões desobsessivas, os passes, o socorro espiritual. Outros apelam para as pajelanças de toda ordem, para os peditórios infindos, sem verdadeiramente encontrarem solução para os sofrimentos vividos.

Sabidamente a verdadeira solução não está nos peditórios, nos trabalhos daqui ou dali, no médium a ou b, e muito menos nos espíritos tais ou quais.

A saída é individual, pessoal e intransferível.

Requer se faça uma ampla varredura banindo as bebidas alcoólicas do interior dos lares, retirando-a radicalmente do trato familiar, e revigorando os laços de família colocando-a sob a batuta luzidia do Evangelho de Jesus, e adotando, em si, a vivência cristã como o verdadeiro caminho que nos reconduzirá a paz e a harmonia interior.

Muita coragem para dizer não às bebidas alcoólicas e esforço redobrado para dizer sim ao Evangelho de Jesus.

Faça parte desse projeto “Lar com Jesus é lar sem bebidas alcoólicas”.

Paz e muitas alegrias!

Palminha (espírito)

Mensagem psicografada pelo médium Jairo Avellar em 13 de abril de 2015.

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Sobrevivência e desafios

Álcool 1

APRESENTAÇÃO

Publicaremos aqui no DIVULGANDO A DOUTRINA ESPÍRITA, neste e nos próximos três posts, as mensagens ditadas pelo espírito Palminha ao médium Jairo Avellar que trazem importantes reflexões em torno do consumo desenfreado, inconsequente e pernicioso do álcool.

Mais que observações judiciosas, são, as mensagens de Palminha, verdadeiras alertivas ao espírito imortal mergulhado na matéria densa: as consequências morais da utilização do álcool pelo individuo, pelo casal, pelos jovens e no lar!…

As mesmas surgirão na seguinte ordem: Sobrevivência e desafios (Diga você também, não às bebidas alcoólicas), Lar sem álcool (Lar com Jesus, é lar sem bebidas alcoólicas), O Casal e a bebida alcoólica (Álcool zero dentro do convívio conjugal) e O Álcool entre a infância e a juventude (Família cristã é família sem álcool).

Mais que desejar uma boa leitura, rogamos a Jesus que as aludidas mensagens, vertidas do plano superior da vida e carregadas de elevado conteúdo moral, possam contribuir para as nossas mais íntimas e sinceras reflexões.

Com Palminha e Jairo, desejamos aos leitores muita paz e muitas alegrias!…

José Márcio

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SOBREVIVÊNCIA E DESAFIOS

A modernidade tem imposto aos homens, gigantescos desafios em torno das lutas diárias.

De um lado está a família a reclamar cuidados emergenciais, e atenção sem limites,  demandando incessantemente a obtenção de recursos imediatos, que venham a lhes garantir a sobrevivência.

Por outro lado registramos as urgências profissionais, como recursos de sobrevivência importantíssimos, garantindo os meios necessários que mantenha as delicadas engrenagens familiares funcionando a plenos pulmões. Neste esforço em busca da sobrevivência diária buscamos a educação, aculturação, vestuário, saúde, conforto, manutenção, sustentabilidade espiritual e o tão importante network.

Sobrevivência profissional, sobrevivência familiar, lutas, desafios, metas, obstáculos, dificuldades, contratempos, oposições, disputas acirradas, decepções, desarmonias e um sem número de desatinos.

São todos fatores subliminares, que esfolam diariamente o ambiente psíquico do homem moderno, abrindo feridas, promovendo ulcerações, deixando o mundo psicológico individual e coletivo em estado de alerta pleno.

Insatisfações, contrariedades, agonias, instabilidades, irritabilidade, agressividade, medo, solidão, stress, ansiedades, angústias, pânico, derrocada imunológica, doenças hospedeiras, desabamentos inclementes da saúde, são tão somente algumas das consequências mais imediatas.

A cada dia a sobrevivência profissional, a sobrevivência familiar e a sobrevivência pessoal, tem exigido do homem moderno uma busca cada vez mais aprofundada pela espiritualização,  pelo lazer, por distração, descanso,  requerendo meios e recursos que permitam processar a manutenção e preservação da máquina física em condições aptas para os embates diários.

Passeios, distrações, teatro, jogos, natação, ginástica, boa leitura, filmes, músicas, dança, jardinagem, reuniões com amigos, hospedagens, refúgios programados, sítios e fazendas, são hoje terapias emergenciais.

Toda esta larga gama de buscas são tão somente alguns dos caminhos que a modernidade tem misericordiosamente oferecido ao homem moderno, como bênçãos eficientes de estabilização psicológica, diante a ambientes mentais hostis e que cada vez se tornam mais e mais competitivos.

Contudo, preocupa-nos sobremaneira a necessidade social de se inserir nas lides e nas lutas diárias pela tão ansiada sobrevivência o álcool.

O álcool tem cada vez mais comparecido como aditivo imprescindível para se manter socialmente em foco.

Reuniões de família… bebidas alcoólicas.

Reuniões profissionais… bebidas alcoólicas.

Atividades de lazer… bebidas alcoólicas.

Atividades de louvor ao sucesso… bebidas alcoólicas.

Comemorações pontuais… bebidas alcoólicas.

Momentos de tristeza, lágrimas e até luto…  bebidas alcoólicas.

E assim, dia após dia, os esforços de sobrevivência tem sido cada vez mais torpedeados pelo uso desenfreado, inescrupuloso e irresponsável das bebidas alcoólicas.

A neurose do álcool tem gerado assim uma legião de bebedores contumazes a fazer apologia à felicidade.

Tem produzido uma horda de alcoolistas incentivando o beber social em nome da alegria.

Existe ainda um batalhão de alcoólatras, todos suicidas inconsequentes, malbaratando os tesouros da vida, dilapidando as próprias economias psíquicas e surrupiando a paz coletiva, retroalimentando assim o roubo, o crime e o tráfico.

É muito preocupante o número de dignos companheiros, nobres profitentes da Doutrina Espírita, irmãos que têm bebido da água viva do Evangelho de Jesus, e iluminados pelas claridades luzidias da Doutrina Espírita, invigilantemente entregues ao uso das bebidas alcoólicas.

Esperava-se que estes fossem as cartilhas vivas de exemplificação, banindo definitivamente o uso das bebidas alcoólicas de seus lares e de suas vidas.

Bom, mas bem sabemos que não se trata de uma tarefa fácil, pois é preciso não se acovardar diante as mudanças.

É necessário que se tenha muita coragem, decisão firme e consciente no sentido de banir as bebidas alcoólicas de suas vidas, de seus lares e do ambiente pessoal, dizendo sim a um novo modelo de vida.

A sobrevivência diária longe das bebidas alcoólicas requer coragem, determinação e postura cristã.

Vamos empunhar essa bandeira?

Vamos lutar por essa causa?

Então comece por você, exemplificando diariamente.

Sobrevivência feliz é aquela vivida com Jesus, não sendo necessário bebidas alcoólicas.

Diga você também, não às bebidas alcoólicas.

Paz e muitas alegrias!

Palminha (espírito)

Mensagem psicografada pelo médium Jairo Avellar em 05 de maio de 2015.

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Palminha

Palminha

Relato ditado, através da audição, pelo espírito de José Grosso ao médium Ênio Wendling1

Viemos de longe, de passadas eras e vamos falar sobre nosso irmão, chamado carinhosamente de Palminha [nome dado ao espírito que, quando se manifestava em reuniões de efeitos físicos, batia palmas], simplesmente Palminha. Hoje, nessa altura de sua caminhada espiritual, deseja firmemente desempenhar, como vem fazendo, a tarefa da fraternidade, sob a égide de Jesus. Busquemos reportar marcantes épocas da vida desse querido amigo. Reafirmamos que viemos de longe.

Vislumbramos os tempos dos Vedas [os Vedas formam a base do extenso sistema de escrituras sagradas do hinduísmo, que representam a mais antiga literatura de qualquer língua indo-européia]. Os grandes templos de Amon [erguidos à margem do rio Nilo, do lado oposto à cidade de Tebas]. As colunas formidáveis da cidade de Soma (subúrbio de Memphis), sob a areia do deserto no antigo Egito.

Identificamos, ainda, o nosso irmão Palminha em Tebas e Memphis [cidades do antigo Egito]. Consta que após algumas encarnações de mandos e desmandos, reencarnou-se como escravo núbio [proveniente da Núbia, região situada no vale do rio Nilo que atualmente é partilhada pelo Egito e pelo Sudão, onde, na antiguidade, se desenvolveu o que se pensa ser a mais antiga civilização negra da África], vivendo por pouco tempo nessa condição, pois devido a circunstâncias que desconhecemos tornou-se senhor. Podemos percebê-lo descansando nos alpendres dos jardins de grande palácio, nas tardes solarengas e cálidas de verão, às margens do Nilo. Como senhor, mercadejou escravos e não demonstrou nenhum sentimento fraterno para com eles, esquecendo-se de que já fora um deles.

Habitou, também, os templos de Carnac [uma comuna francesa na região administrativa da Bretanha, no departamento Morbihan].

Viveu em áreas longínquas na China. Conviveu com os Persas [uma das mais expressivas civilizações da antiguidade; a Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, num extenso planalto onde hoje corresponde ao Irã, localizado entre o golfo Pérsico e o mar Cáspio] .

Nosso Palminha viveu na época do cristianismo em Roma. Suas idas ao circo romano o empolgaram bastante. Segundo Charles Baudelaire: “a multidão sanguinolenta reunia-se no vasto circo de Roma. O coliseu regurgitava ao murmúrio sinistro de patrícios e plebeus que buscavam, na dor dos desgraçados, o prazer e o tumulto”.

Vivendo em Roma, Palminha conheceu e se identificou com muitos cristãos. Ouviu-os falarem de Jesus.

Muitos deles estão reencarnados e vivendo no Brasil de hoje.

Naquela época, alguns fizeram parte dos quinhentos da Galiléia.

Viveu e ajudou a destruir os templos de Heliópolis [uma das cidades mais importantes do ponto de vista religioso e político do antigo Egito; situa-se a cerca de dez quilômetros a noroeste da atual cidade do Cairo], incendiando-os.

Conviveu no palácio do Califa de Samira, sendo um de seus familiares.

Renasceu na Pérsia, reviu a Índia, mas desejava, nesse tempo, algo mais da vida.

Seus sentimentos começaram a mudar. Conviveu com amigos e com a turba dos que gostavam de anarquia e destruição, pois seu passado falava muito forte, ainda, em seu espírito.

Viveu numa aldeia em Simiansqui, ao norte do império Chinês. Participou das ordens de Gengis Khan.

Estreitou laços com os afins.

Teve reencarnações na Tartária [nome utilizado por europeus desde a idade média até o século XX para designar uma grande extensão de território da Ásia central e setentrional que se estendia do mar Cáspio e das montanhas Urais até o oceano Pacífico, habitado pelos povos turcomanos e mongóis do império Mongol, genericamente chamados de tártaros; o território conhecido por este nome abrange as regiões atuais da Sibéria, Turquestão (com exceção do Turquestão Oriental), grande Mongólia, Manchúria e, por vezes, o Tibete], após essa existência viveu nos Balcãs [região sudeste da Europa que engloba a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Grécia, Macedônia, Montenegro, Sérvia, o autoproclamado independente Kosovo, a porção da Turquia no continente europeu (a Trácia), bem como, algumas vezes, Croácia, Romênia, Eslovênia e a Áustria] e reencontrou um espírito muito querido na Germânia [na época romana, era uma vasta região identificada pelos romanos como o território que se estendia do rio Reno às florestas e estepes do que hoje é a Rússia]: o nosso José Grosso.

Pertenceu, também, ao grupo dos seguidores de Alarico VIII [oitavo rei dos Visigodos, um povo bárbaro-germânico oriundo do leste europeu].

Após esse período, Palminha desejou ardentemente modificações mais profundas em seu espírito.

Vieram, então, reencarnações mais suaves, tranquilas e religiosas na França, Espanha e Brasil.

Nos dias de hoje, sua identificação espiritual com os companheiros encarnados é grande.

Quer ser lembrado somente como Palminha.

Seus objetivos se encontram no apostolado do bem, na simplicidade consciente e responsável do espírito que deseja valorizar o atual momento em que estamos vivendo, pois são marcos decisórios para a sua evolução e a de todos nós.

Em sucessivas reencarnações, nosso irmão Palminha experimentou derrotas, conquistas e sofrimentos atrozes. Mas, hoje, considera o momento um oásis de bênçãos na tarefa junto aos companheiros espíritas do Brasil e da Fraternidade.

Não podemos deixar de citar a encarnação de Palminha no Brasil como Antônio da Silva, um dos nove filhos do casal Gerônimo e Francisca, e irmão de José da SilvaJosé Grosso. Pertenceu, também, a um dos bandos da época, na década de trinta, no nordeste.

Desencarnou com ferimentos, quando do cerco policial nas imediações da cidade de Floriano, no Piauí.

Consta que tentava fugir quando foi alvejado.

Correu sem perceber que seu corpo ficara para trás. Voltou e constatou que “havia desencarnado”.

Não é sabido quanto tempo levou até ser amparado pelos espíritos de Joseph, Scheilla e José Grosso.

Com o passar do tempo, foi convocado a cooperar nas reuniões do grupo Scheilla, em Belo Horizonte. Também junto ao médium Peixotinho, na década de 1940, no Grupo Espírita André Luiz, do Rio de Janeiro.

[Junto ao médium Jairo Avellar ditou os livros Babili, a libertação do povo judeu na Babilônia pelo Imperador Ciro II, abrindo os caminhos para a vinda de Jesus e Tudo pode esperar, mas existe um tempo certo para tudo! e presentemente tem comparecido às reuniões do Grupo Mediúnico Maria de Nazaré, da Casa de Caridade Herdeiros de Jesus, em Belo Horizonte].

1 Os textos entre colchetes foram incluídos por José Márcio de Almeida.

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